Cássia Cristina - Nutricionista

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

57% dos adultos gaúchos estão gordos

O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) do Ministério da Saúde indica que o Rio Grande do Sul ocupa o primeiro lugar no ranking nacional do excesso de peso.
Conforme dados coletados ao longo do ano passado pelo sistema informatizado de monitoramento das condições alimentares da população, 57,8% dos gaúchos com idade entre 20 e 60 anos estavam acima do peso recomendado para a altura.
Como o sistema ainda é novo e muitos municípios recém começam a lançar os dados de sua população local, porém, os dados são considerados parciais pela Secretaria Estadual da Saúde. Além disso, como famílias de maior poder aquisitivo costumam procurar atendimento na rede particular, acredita-se que a situação real pode ser ainda mais grave.
Diferenças no padrão de alimentação dos gaúchos em relação ao resto do país podem ajudar a explicar esse desempenho.
Conforme dados de uma pesquisa do IBGE com dados referentes ao período 2002/2003 (último período disponível), os gaúchos consumiam ao longo de um ano 42 quilos de cereais e leguminosas - classes de produtos considerados saudáveis e que incluem o tradicional feijão com arroz. Essa quantidade deixa os gaúchos em um acanhado 15º lugar no ranking dos Estados e seis quilos abaixo da média do país.

Em compensação, a mesma tabela indica que o Rio Grande do Sul fica na primeira posição do ranking de consumo de doces e produtos de confeitaria, com 3,8 quilos, e de ingestão de refrigerantes, com 38,9 litros.
Fonte: CRN² - notícias

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O Perigo das Dietas Radicais

Na tentativa de dormir "com aquela barriguinha" e acordar "capa de revista", muitas pessoas recorrem a regimes mirabolantes, que prometem a perda de peso em  pouquíssimo tempo. PURA ILUSÃO!

 Uma das consequências de dietas radicais e mal gerenciadas são tonturas, falta de resistência, anemia e até desmaios. Mais do que a perda de gordura, há também a perda da massa muscular e óssea. Além disso, nestes casos, é muito grande a probabilidade de se recuperar o peso rapidamente.


Para emagrecer com saúde, é preciso buscar uma nova postura de vida, baseada em uma alimentação saudável e na prática de exercícios físicos que ajudam a trocar gordura por massa muscular.

Perder peso de uma forma saudável necessita de tempo, disciplina, força de vontade e, acompanhamento de profissionais da saúde.
Não envolve apenas uma "reeducação alimentar", mas também hábitos e escolhas alimentares saudáveis, além do estilo de vida.

Além do fator estético, a perda e manutenção do peso estão relacionadas diretamente à prevenção e ao tratamento de doenças. 

Alguns quilos a menos também podem resultar em uma injeção de auto-estima, que não apresenta nenhuma contra-indicação para a saúde psicológica das pessoas. Pense nisso....